- FOGO CONTRA FOGO - Bolsonaro diz que leis em excesso “amarram” ações do governo
O presidente Jair Bolsonaro lamentou hoje, (30), o que classificou como
uma “amarração” provocada pelas leis brasileiras que, segundo ele,
retardam mudanças necessárias ao desenvolvimento nacional.
“O aparelhamento no Brasil não é só de gente não. É de legislação,
que foram amarrando. Há uma quantidade enorme de conselhos. Tem
ministério que tem 200 pessoas no conselho, o equivalente a um terço do
Parlamento. Não tem como você resolver. É muito difícil. Temos que lutar
contra isto devagar”, disse o presidente logo após chegar a Brasília,
de volta da Cúpula de Osaka, no Japão, onde foi realizada a reunião do
G20 – grupo dos países mais ricos e a União Europeia.
Bolsonaro comentou as dificuldades para implementar seus projetos ao
voltar a falar sobre a proposta de autorizar a instalação de
empreendimentos turísticos na Baía de Angra dos Reis (RJ), região
parcialmente ocupada pela Estação Ecológica de Tamoios (foto), criada em 1990.
Em maio último, o presidente manifestou a intenção de revogar o
decreto presidencial que criou a unidade de conservação e permitir o
turismo na região.
Leis
“Gostaria muito de começar logo o nosso plano de transformar a Baía
de Angra na nossa Cancún brasileira, mas, para revogar um decreto,
botaram uma lei que tem que ser outra lei”, acrescentou o presidente.
Ele também comentou a prisão, na Espanha, de um militar brasileiro
que integrava a equipe de apoio à viagem presidencial ao Japão. O
militar foi detido transportando 39 quilos de cocaína.
“Isto está sendo investigado. Ele jogou fora a vida dele. Jogou na lama o nome de instituições; prejudicou um pouco o Brasil, mas isto acontece em qualquer lugar do mundo, em qualquer instituição. Meu grande lamento é ele não tenha sido detido na Indonésia onde o tráfico de drogas é passível de pena de morte”, disse Bolsonaro, ao citar o caso do brasileiro Marco Archer, morto em Java, em 2015, após ter sido preso com 13 quilos de cocaína.
“Seria mais um exemplo. Já não basta o Archer… mas tudo bem. Segue a vida”, concluiu o presidente.
Comentários
Postar um comentário