- FOGO CONTRA FOGO - Norte-rio-grandenses estão divididos em relação à adoção da pena de morte
O Painel RN 2021 também perguntou aos entrevistados se eles eram a favor ou contra a instituição da pena de morte, para crimes graves, no Código Penal Brasileiro.
De acordo com o Instituto Agorasei, os potiguares estão literalmente divididos em relação ao tema. As pessoas que são favoráveis à pena capital somam 47,3%, mesmo percentual daqueles que afirmam ser contra. Os que não souberam responder ou sem opinião formada totalizam 5,4%.
Por gênero: homens defendem mais a pena de morte
Enquanto o percentual dos homens que defendem a pena capital é de 51,7%, entre o gênero feminino cai para 44,5%.
Por idade: entrevistados de 35 a 44 anos são os maiores defensores
Os resultados por idade mostram que os entrevistados de 35 a 44 anos são os maiores defensores da pena de morte, com 51,8% a favor. Nas demais faixas etárias oscila entre os 44% a 48%.
Por escolaridade: maioria dos universitários e formados não aprova a pena de morte
Os universitários e pessoas com nível superior são os entrevistados que defendem menos a pena de morte: apenas 30,9%. Já os maiores defensores são vistos entre aqueles com ensino médio: 50,7%.
Por ocupação: estudantes são os menos favoráveis à pena de morte
Apenas 33,3% dos entrevistados que declaram a ocupação como estudante são a favor da pena de morte. Já os profissionais autônomos apoiam com o maior percentual: 55,4%.
Por religião: apoio à pena de morte é menor entre os ateus
Apenas 33,3% dos ateus são favoráveis à pena capital, enquanto o maior apoio é encontrado entre aqueles que possuem alguma crença, mas não seguem uma religião: 53,2%.
Por regiões: Agreste possui os maiores defensores da pena de morte
A mesorregião Agreste concentra os maiores defensores da pena de morte com 53,1%. Já a Central tem o menor percentual, com 45,1%.
Sobre a pesquisa
O Painel RN 2021 ouviu 800 pessoas, de 16 anos acima, em todas as 19 microrregiões e 52 municípios do Rio Grande do Norte. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3.4 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados totais da amostra. O trabalho foi realizado na primeira quinzena de agosto deste ano.
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