- FOGO CONTRA FOGO - VARÍOLA DO MACACO - Anvisa expediu um documento técnico com orientações de prevenção e mitigação da doença


Um dia após a confirmação do primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil, conforme mostrou com exclusividade o G1, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira (09) um documento técnico com orientações de prevenção e mitigação da doença em hospitais, clínicas e demais serviços de saúde que estão prestando atendimento a casos suspeitos.
 
Segundo a Nota Técnica, é recomendável que esses serviços de saúde também elaborem e implemente um plano de contingência para determinar ações estratégicas no enfrentamento desses possíveis casos e investiguem a ocorrência de casos suspeitos ou confirmados vindos de dentro do próprio serviço de saúde ou não.

As principais medidas preventivas e de controle da infecção por monkeypox (varíola dos macacos em inglês) destacada pela Anvisa são as seguintes:

  1. Distância mínima de 1 metro entre os leitos dos pacientes;
  2. Isolamento de pacientes infectados até o desaparecimento das “crostas” das lesões;
  3. Se possível, a acomodação do caso suspeito ou confirmado deve ser realizada, preferencialmente, em um quarto privativo com porta fechada e bem ventilado (ar condicionado que garanta a exaustão adequada ou janelas abertas);
  4. Suspensão de visitas e acompanhantes para diminuir o acesso de pessoas ao infectados;
  5. Instalação de barreiras físicas nas áreas de triagem de casos suspeitos;
  6. Pacientes que desenvolvam erupção cutânea devem ser isolados ou auto isolados, conforme as orientações do Ministério da Saúde e avaliados como um caso suspeito. A Anvisa também orienta que uma amostra deve ser coletada para análise laboratorial.

Ainda de acordo com a agência sanitária, profissionais de saúde devem sempre usar EPI (equipamento de proteção individual) adequado quando estiverem atendendo pacientes e ao tocar produtos e superfícies que tiveram contato com essas pessoas.

“Sempre que for prestada assistência em distância inferior a 1 metro ou quando se adentrar o quarto do paciente infectado deve-se usar avental, luvas e máscara cirúrgica, além de óculos de proteção ou protetor facial”, orienta a Anvisa.

Como ainda não existem produtos sanitários no mercado específicos para esse tipo de vírus, a Anvisa recomenda também que resíduos hospitalares sejam tratados como de alto risco individual e moderado risco para a comunidade, e que sejam acondicionados em sacos apropriados, da cor vermelha.

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