- 🔥 FOGO CONTRA FOGO 🔥 - Delator do PCC denunciou que policiais civis cobraram R$ 40 milhões
Oito dias antes de ser executado a tiros no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi à Corregedoria da PolÃcia Civil denunciar cinco agentes de segurança por corrupção e extorsão.
De acordo com o documento obtido pela TV Globo, no dia 31 de outubro, o empresário do ramo imobiliário acusou policiais civis do Departamento Estadual de HomicÃdios e Proteção à Pessoa (DHPP) de cobrarem R$ 40 milhões para deixar de investigá-lo como suspeito de ser o mandante dos assassinatos de dois membros da facção criminosa.
Vinicius contou na Corregedoria da PolÃcia Civil que não pagou a propina a um delegado e um investigador do DHPP e decidiu denunciá-los, além de mais dois agentes do departamento, por tentativa de extorsão.
Então, além dos quatro policiais do DHPP, o empresário acusou um investigador do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de pegar sete relógios de luxo dele avaliados em mais de R$ 700 mil e mais R$ 20 mil que estavam na sua bolsa. E que esses bens nunca foram devolvidos.
O Deic investigava Vinicius por suspeita de lavar dinheiro do tráfico de drogas para o Primeiro Comando da Capital. E havia ido a sua residência apreender objetos que seriam produto de estelionato.
O empresário ainda apontou um agente penitenciário indicado por policiais para receber R$ 10 mil na sua conta. Não há confirmação se Vinicius pagou esse valor.
O DHPP havia apontado Vinicius como responsável pelas mortes do narcotraficante internacional Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, e do motorista dele, Antonio Corona Neto, o Sem Sangue. Ambos foram executados a tiros em 2021 em São Paulo.
O empresário foi indiciado à época pelo DHHP por envolvimento no crime. Segundo a polÃcia, Vinicius mandou matar os dois membros do PCC porque ambos estavam cobrando dele uma dÃvida milionária.
Comentários
Postar um comentário