FOGO CONTRA FOGO - Rio de Janeiro - Em quem confiar? Policiais fardados tomam bocas de fumo e comercializam drogas


Uma das gravações feitas com autorização da Justiça para o inquérito da operação Calabar, que terminou com 66 PMs e 22 traficantes presos nesta quinta-feira (29), no Rio de Janeiro, chocou os investigadores. 

Ao todo, vinte mil escutas foram analisadas durante as investigações.

A gravação feita em abril do ano passado, na favela Parada 40, em São Gonçalo, indica que os policiais militares foram cobrar a propina, que estava atrasada, mas, quando chegaram a um ponto de venda de drogas, assumiram o lugar dos traficantes. 

E, fardados, passaram a vender maconha e cocaína.

Seria cômico se não fosse trágico.

A investigação descobriu que o dinheiro era arrecadado toda semana por um intermediário, em pelo menos cinquenta das cem comunidades de São Gonçalo

O Ministério Público afirma que há uma estreita relação entre a propina paga aos policiais militares corruptos e o aumento dos crimes de roubo e latrocínio (roubo seguido de morte) na região.

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